O que é Meditação? E por que praticar?

Homem sentado com as pernas cruzadas sobre uma placa de EVA azul com plantas à sua volta. Olhos abertos e leve sorriso no rosto. A imagem apresenta o contexto para a Meditação.

A meditação vem se tornando uma prática cada vez mais difundida, mas você sabe realmente do que se trata? De aplicativos de smartphone a workshops corporativos, parece que todos estão tentando meditar. Mas, o que realmente significa meditação? Neste artigo, vamos conversar sobre a definição da meditação na sua origem e seus desdobramentos nos dias de hoje.

Meditação: origem e definição

A meditação surgiu há mais de 5.000 na Índia antiga como parte de uma filosofia prática que visa a expansão da consciência e o autoconhecimento. Originalmente designada pelo termo sânscrito dhyána foi mal compreendida e traduzida como meditation pelos colonizadores ingleses.

O professor DeRose evidencia esse equívoco ao demonstrar que, se por um lado, a palavra meditação nos dicionários significa pensar ou refletir, a prática de dhyána consiste justamente no contrário: aquietar a turbulência mental dos nossos pensamentos para acessar um aspecto mais sutil da expressão da nossa consciência: a intuição.

O estado de meditação, portanto, pode ser definido como uma intuição linear. Você certamente já experimentou a sua própria intuição, provavelmente em flashs intuicionais produzidos de maneira inconsciente. A diferença é que na meditação você pode acessar à intuição de forma contínua e intencional.

Mesmo compreendendo que o termo meditação não é o mais adequado para o estado que ele designa, já não faz mais sentido abandoná-lo. É importante apenas reconhecer que a prática de meditação no seu contexto original não significa refletir, mas acessar a sua própria intuição.

Como meditar?

A meditação na tradição mais antiga, conforme adotamos no nosso Método, envolve concentrar-se em um objeto, que pode ser uma imagem ou som, sem analisá-lo. A ideia é saturar a sua mente com um estímulo único até aquietar os pensamentos e perceber a sua própria própria intuição.

O professor DeRose, no seu livro Meditação e autoconhecimento cita os Shastras (tratados ou compêndios da tradição hindu) para explicar o estado de dhyána “Quando o observador, o objeto observado e o ato da observação se tornam um, isso é meditação.”

Ainda que concentrar-se em um objeto único pareça muito simples, alcançar o estado de meditação não é exatamente fácil e demanda a orientação de um instrutor qualificado para conduzir esse percurso. O instrutor pode orientar as melhores ténicas de meditação em si, mas também respiratórios, técnicas corporais e outras conforme o adiantamento do aluno para obter os melhores resultados, além de corrigir os erros na prática.

A explosão da pesquisa científica sobre meditação

Nas últimas décadas, houve um aumento exponencial da pesquisa científica sobre meditação. Esse interessse se deve tanto à percepção dos resultados práticos relacionados à gestão do estresse, ao aprimoramento de foco e à performance, quanto aos avanços tecnológicos.

Os avanços das neurociências permitiram investigar os efeitos da meditação no cérebro e confirmar resultados que eram, até então, baseados em observações empíricas. Hoje, por exemplo, já é possível identificar que os estados de consciência descritos nos textos antigos estão relacionados à predominância de tipos específicos de frequências de ondas cerebrais.

Você pode encontrar mais informações sobre as nossas técnicas e a neurociência no livro Um outro olhar sobre a performance da professora do nosso Método e pesquisadora com pós-doutorado em neurociências Renata Coura.

Meditação e seus efeitos na prática

Não é difícil observar que depois de uma primeira prática das nossas aulas, os alunos já experimentam uma profunda sensação de bem-estar. Em apenas 15 dias de prática regular, a meditação já pode impactar significativamente nossa capacidade de gerir o estresse. Para além das percepções empíricas, o trabalho da pesquisadora Sara Lazar da Universidade de Harvard indicam que 2 meses de prática já criam modificações físicas no nosso cérebro em áreas relacionadas para aspectos sensoriais, cognitivos e emocionais.

Por que meditar?

A meditação é uma poderosa aliada para quem busca mais realização, bem-estar e performance em sua vida. Com resultados atualmente comprovados pela ciência na gestão do estresse, desenvolvimento de foco e inteligência emocional, a meditação é sobretudo uma técnica de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

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